terça-feira, 16 de novembro de 2010

VII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA NA CIDADE FLORIANÓPOLIS-SC

Fiquei muito feliz com o que encontrei no VII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA com o tema A PSICOPEDAGOGIA: LIMITES E POSSIBILIDADES.

Foi um encontro muito bem organizado, com palestras e oficinas muito legais. A diretoria está de parabéns, em cada detalhe. Sei o quanto é difícil a organização de um evento, por isso quero registrar minha satisfação.

Neste encontro percebi uma vontade muito grande de todos pela construção de uma psicopedagogia forte e atuante.

Temos uma missão fantástica, embora difícil, que é a de conhecer cada vez mais os caminhos da aprendizagem humana.

Nossas posições devem convergir para que as crianças brasileiras tenham uma educação de qualidade, comprometida, como disse o educador Freinet, em formar homens e não alunos simplesmente.

Sendo assim, alguns paradigmas precisam ser quebrados. Um deles, é de que o fracasso escolar é uma questão médica, quando na verdade, é uma questão pedagógica. Criar patologias no cotidiano escolar é justificar a ineficácia do sistema de ensino transferindo a responsabilidade para os ambulatórios psiquiátricos e neurológicos. Neste ponto precisamos cravar a bandeira da psicopedagogia.

Outro paradigma é a questão currícular. A psicopedagogia tem muito a contribuir nesse sentido. Vimos durante nosso encontro, que Gardner nos alerta para as inteligências múltiplas sugerindo currículos que devem se adequar às necessidades daquele que está aprendendo. O apostilamento e a supervalorização de determinadas disciplinas em detrimento de outras, resulta na frustração daqueles com inteligências apontadas para outra direção.

Quando os psicopedagogos se encontram, o leque do conhecimento se abre, e as possibilidades se multiplicam. Foi muito bom estar com tanta gente alegre e entusiasmada com o saber. Pudemos perceber claramente os Idiomas do Aprendente como fala Alícia Fernandez.

E como diz Rubem Alves, a Psicopedagogia deve nascer na nossa alma, deve nascer do amor.

Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles. Rubem Alves

Parabéns pelo evento Albertina e toda a diretoria da ABPPp-SC, e obrigada pela atenção que tens dado aos profissionais de Santa Catarina.
PARABÉNS MESMO.
Até o próximos evento!!!

Patrícia Aparecida Pedroso

ABPp-SC 322

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Patrícia profere palestra no VII Encontro Catarinense de Psicopedagogia em Florianópolis-SC

Tema- As Inteligencias Múltiplas sob o Olhar da Psicopedgogia

A partir dos estudos sobre aprendizagem, surgem os conceitos elaborados por Howard Gardner. Contrariando os conceitos tradicionais, estabeleceu critérios para a identificação dos talentos que tornam-se inteligências. O olhar psicopedagógico sobre as inteligências múltiplas, abre caminhos para a construção do conhecimento, através da valorização das habilidades presentes na infância e adolescência que permitem as escolhas futuras e determinam a modalidade de aprendizagem de cada ser humano.










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domingo, 5 de setembro de 2010

`A democracia de amanhã se prepara na democracia da escola`. C.Freinet

"Suprima o pedestal, de repente você estará ao nível das crianças. Você as verá não com olhos de pedagogos e chefes, mas com olhos de homens e crianças, e com este ato você reduzirá seguidamente a perigosa separação entre aluno e professor que existe na escola tradicional". C. Freinet

quinta-feira, 1 de julho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mensagem:

"Diz-se muitas vezes que as doenças são crises de adaptação. A escola atravessa uma dessas crises Não nos servirá da nada instalarmo-nos na doença: acabaremos por nos tornarmos doentes ou impotentes. É necessário procurar soluções válidas para reencontrar a vida e a eficiência." (Freinet)

Dificuldades de Aprendizagem

Está na moda dizer que as crianças tem problemas de aprendizagem, Hiperatividade, dislexia, e distúrbios. Porém, necessita-se de maior aprofundamento sobre o assunto para que se possa em primeiro lugar distinguir problemas, fracassos, dificuldades, síndromes, etc.
Nada mais angustiante para os pais do que se defrontar com a situação dos filhos que não aprendem a ler e a escrever no mesmo ritmo que as outras crianças.
Sente-se a necessidade de compreender o “não aprender” dentro de uma relação abrangente (família, escola, meio social), ou como uma “epidemia” onde a origem do problema de aprendizagem se ancora na família e na escola, logo, precisamos urgentemente tirar o foco da criança. Na maioria dos casos, a origem da dificuldade não está na estrutura individual, mas tem a ver com a rede de vínculos familiares e sociais que se entrecruzam a partir de uma estrutura individual.
Quando a criança apresenta um sintoma, é porque algo não vai bem. Pode ser uma forma de desviar a atenção de um casamento em crise de seus pais; o fato de ser “abandonada” pelo pai ou pela mãe; alcoolismo e drogas na família; negligência, super-proteção, enfim, fatores emocionais que acabam influenciando o processo do não aprender.
São inúmeros os motivos pelos quais a criança pode  estar por um momento deixando de aprender ou apresentando Fracasso Escolar. Casos como desnutrição nos primeiros anos de vida; problemas de saúde; déficits de audição, visão, atraso na linguagem e na fala devem ser trabalhados, se possível, preventivamente.
A escola precisa estar atenta a todos estes fatores, precisa rever continuamente a metodologia aplicada e investir na formação continuada de seus professores. Como afirma Alícia Fernández “ para que a criança possa aprender, nós devemos deixá-la ensinar, da mesma forma para que aquele que ensina (professor) possa ensinar, devemos deixá-lo aprender.”
Professores e profissionais da educação. Deverão sempre dar um encaminhamento aos profissionais qualificados, e, nunca dar diagnósticos (professor e escola) para os alunos, o que muitas vezes causa os chamados rótulos nos alunos e o desespero dos pais.
Léo Buscaglia acredita que o professor precisa se transformar urgentemente em professor afetuoso, precisa colocar açúcar e afeto na sua prática, despertar o aluno para o desejo de aprender, se interessar por ele, rir, chorar, tocar, abraçar, olhar nos olhos e qualificar sua presença.
A importância do educador está em observar, escutar os gritos de pedido de socorro que nossa crianças demonstram, quase sempre em forma de sintoma, e nos diz Alícia Fernández: “ que a libertação da inteligência aprisionada dar-se-á através do encontro com o perdido prazer de aprender. Muitas vezes, uma criança precisa ser encaminhada para um profissional alheio à escola, para resgatar este prazer, envolvendo o profissional, a família e a escola.’
O trabalho com a criança ou adolescente que apresenta dificuldades na escola, sob forma de sintoma ou problema, busca resgatar o saber que a criança tem e não se dá conta que tem e propiciar autoria de pensamento, dar espaço e voz para ouvir o que a criança tem a dizer.
Precisa-se sempre em qualquer forma de fracasso ou problema de aprendizagem, buscar o desenvolvimento dos aspectos sadios da família e da criança, e, num encaminhamento, uma fonte inesgotável de recursos,
A principal função de nós educadores é investir e acreditar no resgate da espontaneidade e da alegria, e, no prazer de fazer sentir-se uma criança única, original, interessante, recuperando a auto-estima perdida pelas cobranças diante de insucessos.

Patrícia Aparecida Pedroso
Psicopedagoga Clínica e Escolar
ABPp Nacional 11295, ABPp-SC 322

domingo, 18 de abril de 2010

Autismo Induzido por mercúrio nas vacinas (Thimerosal)

Recentes estudos realizados por pesquisadores americanos e canadenses, confirmaram que fatores biológicos (e genéticos) influenciam a manifestação de sintomas autísticos.

Muitas crianças nos Estados Unidos e Europa tem sido re-diagnosticadas como portadoras de "Autismo Induzido por Mercúrio".

A Causa:
Muitas de nossas crianças nascem com uma pré-disposição genética para reter metais pesados (cobre, chumbo, alumínio, mercúrio, etc) no organismo ao invés de excretá-los. O problema maior é causado pelo mercúrio, sob a forma de "Thimerosal" contido nas vacinas infantis (vide detalhes em Thimerosal). Ou seja, quanto mais vacinas contendo mercúrio são administradas maior a regressão e a quantidade de mercúrio acumulado no organismo. Após o término do ciclo de vacinação infantil, estas crianças tem acumulado no organismo quantidade de mercúrio superior até 72 vezes acima do limite máximo tolerável para uma pessoa adulta.

Ocorre que o mercúrio permanece na circulação sangüínea por volta de 6 meses após a exposição, depois vindo a se concentrar no cérebro, ali permanecendo "oculto" e causando grave degeneração dos neurônios.

Veja os detalhesem vídeo:
http://www.autistas.org/video_neuronios.html

Lamentavelmente, quanto mais tempo se leva para detectar a intoxicação por mercúrio, mais comprometido se torna o indivíduo, pois o mercúrio causa danos irreversíveis.
Pelo menos nos Estados Unidos, desde 2001 já não são mais fabricadas vacinas contendo Thimerosal (mercúrio). No Brasil, a situação ainda são fabricadas e aplicadas vacinas com mercúrio. Porém cabe destacar que, não são as vacinas propriamente ditas que induzem ao autismo, mas sim o "conservante" Thimerosal que é o causador do problema. Embora, as vacinas também possam causar problemas de saúde à indivíduos hipersensíveis (vide link Vacinas).

Para maiores informações, uma boa sugestão é visitar o grupo de discussão "Autism-Mercury"
FONTE: http://www.autistas.org