quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

É isso ai.... ainda existem profissionais que lutam pela saúde das crianças!!!

Mais Você debate a banalização do diagnóstico de déficit de atenção



“Quem, nos dias de hoje, tem capacidade de guardar todas as informações? Será que o seu filho, o bagunceiro da classe, tem mesmo déficit de atenção? Parece que existe uma espécie de epidemia de falta de memória, ou melhor, de déficit de atenção. E é esse o assunto que eu vou tratar aqui, com um dos maiores especialistas da atualidade, Dr. Eduardo Mutarelli”, anunciou Ana Maria Braga no Mais Você desta segunda-feira, 28 de novembro.

As vendas de medicamentos a base de metilfenidato, indicado para tratar este mal, têm crescido a passos largos. Em 11 anos, o crescimento aqui no Brasil foi de 3.200%. O país se tornou o segundo maior consumidor desse substância, temida por seus efeitos colaterais: distúrbios no sono, dor no abdome e redução do apetite. Em reportagem, o programa mostrou no que consiste a doença do déficit de atenção. Em uma sala com 40 alunos, estima-se que dois sofram do transtorno. Desatenção, impulsividade, hiperatividade e dificuldade de concentração são os principais sintomas da doença.

Na casa, com Ana Maria, Eduardo Mutarelli relatou quais os motivos que levam os médicos ao rápido diagnóstico da doença. “Acho que existe um pouco de pressa nas coisas, o dia a dia de hoje é corrido, inclusive dos médicos. Na França, para fazer o diagnóstico de déficit de atenção, o tempo que os médicos levam é de 11, 12 horas. Que médico tem este tempo aqui no Brasil?”, questionou.

Síndrome do pensamento acelerado
“Todo mundo tem algum destes sintomas e a confusão é que estes sintomas são frequentes, mas eles têm que estar presentes de maneira a prejudicar. Tem autores que acham que esta doença nem existe, mas vamos admitir que existisse. Os autores alertam que têm diagnósticos demais e que as pessoas estão tomando remédios além da conta”, alertou. Em relação aos exames, o médico opinou: "É complexo a ponto de você ter que analisar o ambiente em que a criança está, em que contexto ela está. Quem tem déficit de atenção verdadeiro começa logo cedo, antes dos sete anos. Eles querem mudar agora para antes dos 12 anos”.

“Os sintomas de que a gente deveria prestar atenção são os que estejam interferindo pesadamente, não particularmente, não é que a criança não vá bem em determinada matéria, mas sim em todo o contexto. As aulas hoje são desinteressantes e fora do contexto”, analisou. “Eu acho que o dia a dia de hoje é tanta correria, que é mais fácil você fazer o diagnóstico do déficit de atenção, porque você culpa um fator externo e não se envolve mais”, avaliou o especialista, enfatizando que raramente o remédio ajudará o paciente. “Com tanta falta de tempo, pais trabalhando, a criança até poderia se recuperar se fizesse o dever de casa com alguém. É mais fácil você prescrever um medicamento, chapar a criança”, finalizou o neurologista

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

VIII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA!!!

Querida Albertina e diretoria!

Eis mais um momento para os Psicopedagogos de Santa Catarina. VIII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA!!!

A cada encontro uma alegria, em cada alegria um encontro! Assim defino sempre os encontros da Psicopedagogia. Quando nos debruçamos sobre algo que significa para nós, que faz parte da nossa vida, que é parte da nossa história, somente o prazer e a satisfação nos acompanham.

O encontro foi maravilhoso, permeado por muitas metamorfoses, como sempre, pois, para mim é na incompletude dos momentos e dos olhares que o conhecimento torna-se possível, por isso, tudo vale a pena, cada momento vivido, cada palavra proferida ali.

A organização, estava excelente, o que seria do ser humano se não houvessem os improvisos? Estes que em muitos momentos nos fizeram lá gargalhar, e por alguns momentos ver a possibilidade da alegria?

Então, só tenho a agradecer e engrandecer a maravilha do encontro...

Já dizia Freud em seus escritos: “"O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver."

Eu escolhi conviver com a Psicopedagogia e com vocês, pessoas amadas, alegres e que assim, só teremos a construir e crescer juntos! E pensando em satisfação, ainda, temos que conceber de que alegria e bem estar é um problema individual, que cada um que ali no evento estava deveria procurar em si a alegria de ser e estar, de procurar em si o que tem de bom e o que pode fazer melhor, para então, poder achar “defeitos” em algo que está sempre em transformação...o pensamento humano!

Agradeço a oportunidade de estar com todos e poder também apresentar um pouco da construção da minha identidade... foi bom e emocionante...sentar para escrever sobre mim... um encontro comigo mesma....lágrimas e risos...lembranças e saudades....alegria de existir...foi o que a Psicopedagogia causou em mim na construção da minha autobiografia.

E encerro esta fala com uma linda e bela reflexão de Rubem Alves, que pode dizer tudo sobre o encontro e o que houve com nossos saberes!

“... Sem tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em lugares onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte... Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.” (Rubem Alves)

Parabéns a todos da diretoria e a minha querida Albertina, que essa garra, força, fé e constante movimentação de afetos possa continuar por muito tempo!!!

Grande abraço
Patrícia Aparecida Pedroso

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O trabalho na clínica Psicopedagógica!!!

“ Não importa quantas vezes tenhamos que tropeçar, não importa o tamanho do problema a resolver, não importa o tempo que demorará no resgate de desejo, não importa se por vezes há a descrença, não importa se há saberes escondidos, não importa se há a dúvida, não importa quanto tempo leve. O que importa é o amor carregado  nos atos, no olhar, no planejamento, no ser e no fazer”.   (PEDROSO, Patrícia)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Que lindo



Crianças palestinas brincando com paraquedas nesta quinta-feira durante acampamento de verão em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: AFP)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PALAVRAS....fazem bem a alma...nos enchem de Alegria!!!

Que maravilha....quero compartilhar aqui um escrito...que recebi da direção de uma escola hoje pela manhã...após um trabalho que lá realizei. Palavras belas que superam qualquer outro sentimento contrário ao amor.
assim foram as palavras que recebi:
" Patrícia....Sua presença...
Que bom que você veio!
O encontro é algo divino e maravilhoso!
É maravilhoso...
Encontrar a simpilicidade, a disponibilidade, o olhar puro e o gesto pronto...
É maravilhoso...
Encontrar um riso aberto, uma alma corajosa,
um desejo de ser mais.
Hoje se realiza a maravilha do encontro,
porque você se faz presente...
Realiza porque você veio, trazendo um pouco de
seu próprio manancial cristalino: um pouco das suas histórias,
um pouco de você mesmo...
Abra seu coração... a sua presença há de nos deixar mais ricos,
há de nos aumentar as energias, para a luta de construir...
Sim!
é da esperança, é do construir, que o mundo de hoje precisa,
Com as nossas mãos apertadas as suas,
escontraremos novos rumos!
Que bom que você veio!
Contamos com você em outras ocasiões!
           (autor desconhecido)
  (E.E.B.M.S.O.) - 06 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

A criança no mundo da "lua", ou o professor que não reconhece as fases da lua?

" Se um aluno “está no mundo da lua”, o problema do professor será o de como trazer a “lua” ao mundo da criança, já que, se quiser expulsar a “lua” da aula, expulsará também o aprendente que há em seu aluno. Por outro lado, essas “luas” costumam estar habitadas pelas situações mais dolorosas da vida das crianças".  Alícia Fernandez

segunda-feira, 21 de março de 2011

ah....Freinet...quanta sabedoria...

Se você não voltar a ser como uma criança... não entrará no reino encantado da pedagogia...


     Ao invés de procurar esquecer a infância, acostume-se a revivê-la; reviva-a com os alunos, procurando compreender as possíveis diferenças originadas pela diversidade dos meios e pelo trágico dos acontecimentos que influenciam tão cruelmente a infância contemporânea. Compreenda que essas crianças são mais ou menos o que você era há uma geração. Você não era melhor do que elas, e elas não são piores do que você; portanto, se o meio escolar e social lhes fosse mais favorável, poderiam fazer melhor do que você, o que seria um êxito pedagógico e uma garantia de progresso."

Celestin Freinet - Pedagogia do Bom Senso